Hulk - racismo e grunhismo

Hulk - «Nunca passei por uma situação assim (ndr. de racismo). Só uma vez num jogo contra o Benfica. Os adeptos fizeram aquele barulho – imitando sons de macaco – mas fiz um golo e calei o estádio. Quando vemos isso, ficamos tristes».
Claro que haverá Mazzas  a considerar este gajo um anormal por dizer isto e não ver que é uma pena darmos-lhe razão para dizer isto e ver o nome do Benfica manchado por gajos racistas que nem entendem a história do clube.

Benfica - Moreirense

Mais um jogo algo desconexo, em que a reacção foi mais com coração que com cabeça. O tiro de Eliseu ajudou a pôr o Benfica nos eixos e daí à vitória foi um processo natural.
Boa entrada de Ola John, não é um extremo espetacular, não faz sprints à linha, mas isto não é rugby. E ele sabe o que está a fazer. De resto, ver se o golo de Lima o permite ter mais calma na zona de finalização. Esperamos que diminue as vezes em que pode assistir colegas soltos e tenta o remate de forma despropositada.

Bernardo

Ontem o Benfica ganhou

A claque começou, todo o estádio continuou. O final do jogo ontem foi bonito e memorável. Perante a derrota que se perspetivava, apoiou-se o Benfica fazendo-se juras de amor. Provavelmente pioneiros nos relvados portugueses, apoiando um clube mesmo perante uma derrota. Já tínhamos sido pioneiros nos relvados portugueses ao não ofender adversários, principalmente em jogos que estes não estão presentes.

(Agora sinceramente só falta acabar com os barulhos de macacos...)

Jogadores de porcelana

Refiro-me à ovação que o Artur teve na altura em que saía do campo quando foi expulso.
Perante alguns assobios, a grande maioria dos adeptos decidiu aplaudir o jogador, tendo este ainda recebido uma ovação já próximo do túnel pelo qual sairia.
Porquê? Porque temos de ter cuidado com a sensibilidade e o estado psicológico do menino. O menino ganha num mês o que muitos dos  ganhamos em 3, 4 ou 5 anos. O menino faz merda atrás de merda. Claro que não tem culpa de continuar a titular, mesmo depois de ter estado presente em frangos tão marcantes como contra o Jackson há uns anos ou o Slimani há uns dias. Não tem culpa de jogar. Mas não temos que o aplaudir. Podemos ser um pouco mais exigentes.

Compra dos passes à Benfica Stars Fund

"A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD procedeu à aquisição de 85% das Unidades de Participação (UP’s) do referido Fundo, passando a deter a totalidade das UP’s do mesmo, tendo para o efeito realizado um investimento global de 28.911.320 euros;
De acordo com a informação disponibilizada no site da CMVM, à data de 31 de Julho de 2014, o valor líquido global do Fundo ascende a 26.783.737 euros, o qual inclui diversos ativos e passivos, cujo montante líquido equivale a 21.704.300 euros, e ainda a carteira de jogadores valorizada em 5.079.437 euros, que tem a seguinte composição:
Atleta Percentagem (Preço que custou ao fundo)
Airton 40% (3 milhões)
Djuricic 20% (2 milhões)
Franco Jara 10% (600 mil euros)
Gaitán 15% (2,025 milhões)
Maxi Pereira 30% (1,35 milhões)
Nélson Oliveira 25% (2 milhões)
Rúben Amorim 50% (1,5 milhões)
Sulejmani 25% (1,25 milhões)
Urretaviscaya 20% (1,2 milhões)"


Não percebo porque se compra 85% deste fundo por este preço, mas quem percebe mais disto talvez me possa explicar.

(O preço que custou ao fundo foi acrescentado por mim ao comunicado original à CMVM)

Jara vs Nélson Oliveira e os fundos

Já neste ano se viu Jara a titular e de Nélson nem vê-lo. Um jogador que mostrou o que Nélson em tempos mostrou merece uma análise especial, e creio que no mínimo Nélson será um jogador de idêntico valor ao de Jara.
Contudo, o Benfica tem 90% do passe de Jara e de Nélson tem apenas 45%. Num clube que vive do dinheiro das vendas, por mais que se diga que não há necessidade de vender, se vendêssemos Jara e Nélson pelo mesmo valor, receberíamos o dobro por Jara.
Dá que pensar. A dispersão de proprietários de um passe de um jogador pode ser contraproducente para a evolução do jogador.
Mas dá ainda mais que pensar o rumo que o futebol tem tomado, em que os jogadores são meros bens financeiros que também dão uns toques na bola.